).
Aqui esta ele na minhas mãos,... ... ... sim e agora, onde é que vou experimentar
isto?Li as "foleiras" instruções que vinham com o boomrang e fui para um jardim municipal lançar o animal
ora bem, posso vos garantir que foi uma .... decepção total, não é que aquela M!"#%#%&(/=&#"!%A não voltava. Com eu não sou muito de
derrotas, não havia nada a fazer senão informar-me como funcionam os boomrangs, como vivia em
França fui a biblioteca municipal de Paris (talvez das
únicas saudades que tenho de França, minto tem também o Louvre e centro Jorge
Pompidou). adiante,
após pesquisa num computador, encontrei por volta de 10 livros sobre o assunto e
um vídeo que podíamos visualizar na videoteca, cool pensei eu. Primeiro
decidi visualizar a coisa. Depois de ver o
documentário, fiquei ainda mais absorvido com este instrumento que, no inicio, só servia para
caça e nem se quer voltava para traz. depois de analisar bem como deveria
lançar o Boomrang. Constatei que pegava mal no boomrang (no entanto pegava nele com dizia o
"básico" do manual de instruções)depois reparei que lançava com um angulo demasiado horizontal (bem pelo menos, pensei eu, pode ser essa a diferencia que faz com que o meu boomrangzito 
não funciona).Agora há que ler os livro que tinha pesquisado no pc, lá vou eu para uma mesa com um 10 livro (que figurinha ... mais um rato dos livros...) e ponho-me a ver e os primeiros só falavam da historia do boomrang, influencia na sociedade dos aborígenes ... bla bla ... bla bla, nada sobre o que realmente eu queria - com fazer e lançar um boomrang. Passado 1 a 2 horas, caio num livro escrito em inglês (na altura sabia dizer yes e thank you), o livro era simplesmente espectacular tinha dezenas de boomrangs materiais (até tinha um igual ao do film MadMax 1), desenhos e métodos de construção, só que em inglês. bem nada estava perdido, ha que sacar de um lápis e uma folha e toque a desenhar um ou outro boomrang. Passado mais uma hora estava eu com 3 desenhos de boomrangs e meia dúzia de esquemas de construção e notas sobre lançamentos.
Cheguei a casa e pus-me já a magicar como iria fazer um boomrang daqueles, azar não sabia que tipo de mateiras usar (devia estar lá escrito só que ... não sabia ler inglês). A coisa não estava lá a correr muito bem até, que, pensei que a biblioteca do centro cultural Jorge Pompidou, poderia ter algo sobre o assunto, bute, fui ao computador da biblioteca e fiz uma pesquisa com o nome do livro que tinha tirado os desenhos, pensando talvez que algum material em inglês poderia ser parecido com o francês ...), e não é que existia lá uma versão do livro em francês (por acaso não notam o sorriso que fiz naquela altura, pois não
). como havia fotocopiadoras na biblioteca foi só tirar fotocopias do livro (ainda o tenho... suspiro de melancolia).Tendo a informação toda comecei por pegar outra vez no boomrang de plástico (sim sim o primeiro que tive e ainda tenho) e fui para o mesmo parque. Utilizando todas as técnicas que tinha acumulando na leitura dos livros, lancei o boomrang, e logo no primeiro lançamento (já não era sorte de novato, já tinha falhado uns meses atrás) o boomrang voltou de tal forma que nem sabia como reagir com aquele objecto a dirigir-se para as minha pernas... foi fácil, fugi hé hé. uma alegria total.
Depois da febre me ter passado, veio a segunda, construir um boomrang, não foi nada do outro mundo (ao contrario do que eu imaginava no inicio), depois de construído e testado fui com o meu boomrang para a paria (sim, sim praia, já vivia cá na minha querida pátria
. e foi um sussesso, os meu amigos todos queriam lançar (claro que como eu muitos falharam os primeiros lançamentos). depois,
construí vários modelos desde longo curso, elevadas rotações, que fazem um 8 e são recuperados ao contrario.... uma aventura.Agora, já um teenager inconsciente com 30 anos, ainda uso o primeiro que fiz e os outro estão em exposição no meu atelier
Bons lançamentos ....